“ E então vieram as lágrimas. Comecei a chorar. Os soluços eram tão profundos que a dor começava no estômago e me sacudia todo. Cai de joelhos e chorei. Gritei sem constrangimento, por causa da esmagadora vergonha de tudo aquilo. As fileiras de gavetas dos arquivos giravam em meus olhos cheios de lágrimas. Ninguém jamais deveria saber deste quarto. Eu devia tranca-lo e esconder a chave. Mas então, ao limpar as lágrimas, eu O vi. Não, por favor, Ele não. Não neste lugar. Ô, qualquer um, menos Jesus. Eu assistia, sem poder fazer nada, enquanto Ele começava a abrir os arquivos e ler as fichas. Eu não aguentava ver a Sua reacção. E nos momentos em que consegui olhar na Sua face, eu vi uma tristeza tão profunda quanto a minha. Parecia que Ele intuitivamente ia para as piores caixas. Porque Ele tinha que ler cada uma delas? Finalmente Ele se virou e me olhou lá do outro lado do quarto. Ele olhou para mim cheio de compaixão nos olhos. Mas esta era uma compaixão que não me deixava irado. Abaixei a cabeça, cobri o meu rosto com as mãos e comecei a chorar de novo. Ele se aproximou e colocou o Seu braço em volta de mim. Ele poderia ter dito tantas coisas. Mas não disse uma palavra. Apenas chorou comigo. Depois Ele se levantou e voltou para a parede de arquivos. Começando em uma ponta do quarto, Ele tirou um arquivo e, de um em um, começou a assinar o Seu nome em cima do meu em cada cartão. “Não” eu gritei, correndo em Sua direção. Tudo o que consegui dizer foi: “Não, não” enquanto tirava a ficha da sua mão. O nome Dele não deveria estar nestas fichas. Mas lá estava ele, escrito em vermelho tão rico, tão escuro e tão vivo. O nome de Jesus cobria o meu. Estava escrito com o Seu sangue. Ele delicadamente pegou a ficha de volta. Ele sorriu um sorriso triste e continuou a assinar as fichas. Acho que jamais compreenderei como Ele o fez tão rapidamente, mas no próximo instante parecia que Ele fechava o ultimo arquivo e voltava para o meu lado. Ele colocou a sua mão no meu ombro e disse: “Está consumado.” Me levantei, e Ele me guiou para fora do quarto, não havia tranca na porta. Ainda havia fichas a serem preenchidas ... ”
Este é um texto q descobri já algum tempo e q me tocou. Para mim, demonstra a dimensão do amor de Deus e a sua capacidade de nos perdoar... Leiam o texto, é uma sugestão!
Espero q gostem ;D
DVA!